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A máquina de capinar elétrica da Zasso é testada com sucesso nos EUA!


O equipamento do Grupo Zasso está sendo usado por um pesquisador no Oregon para controlar ervas daninhas em áreas de mirtilo e avelã e também pode se tornar uma opção para os cultivadores dessas culturas no Brasil.

Um pesquisador da Universidade Americana de Oregon, em parceria com produtores de avelãs e mirtilo, está testando a tecnologia brasileira de capina elétrica do Grupo Zasso. Esta forma menos invasiva de controlar ervas daninhas ambientalmente tem ganho força na Europa e agora começa a ser difundida também nos EUA.

Além de ser moderna e segura, nossa tecnologia é ambientalmente correta. Seguindo uma tendência global no agronegócio, métodos cada vez mais eficazes e com menor impacto ambiental devem ser implementados em fazendas ao redor do mundo.

Co-CEO Sergio Coutinho – Zasso Group AG

Com o apoio de uma subvenção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Marcelo Moretti, um pesquisador e professor assistente de horticultura na OSU começou experiências por último mês como parte de um projeto de três anos para avaliar a eficácia do controle elétrico de ervas daninhas em Oregon.

Suspeito que os agricultores adotarão isto como uma ferramenta adicional para o controle de ervas daninhas, especialmente para aqueles resistentes aos herbicidas.

Assistente Prof. Marcelo Moretti – Oregon State University

Para ele, a solução pode ser adotada tanto por cultivadores orgânicos quanto por agricultores convencionais.

Os testes já começaram

O pesquisador acredita que é importante encontrar mais ferramentas não químicas para controlar ervas daninhas resistentes aos herbicidas. Isto acontece quando um campo de ervas daninhas é pulverizado ano após ano com um único herbicida. As plantas mais fracas morrem, mas algumas naturalmente mais fortes sobrevivem, reproduzem-se e passam seus traços resistentes para as próximas gerações.
Os testes começaram em dois pomares de avelãs, onde o azevém italiano resistente aos herbicidas é um problema grave. Moretti também trabalhará com um produtor de mirtilo para testar a eficácia do controle elétrico em ervas daninhas perenes, como o creeper, um membro da família das ipomea.

O equipamento utilizado é o modelo EH30 Thor. O sistema do Grupo Zasso gera uma corrente de alta tensão que é aplicada à planta através do contato com uma barra metálica. Como a alta tensão passa pela planta em direção às raízes, a resistência elétrica gera calor, levando à ruptura da membrana celular e à morte da planta.

O professor acredita que a tecnologia será amplamente aplicável em árvores frutíferas e de nozes, lúpulo, vinhedos, e outras culturas. Podem ser usados tamanhos variados de unidades equipadas com tecnologia, como o modelo Electroherb, que manobram facilmente em colinas e em filas estreitas.

Investimento inteligente

Em comparação com outras formas de controle de ervas daninhas, espera-se que o investimento inicial e os insumos de mão-de-obra para controle elétrico sejam maiores por hectare do que os custos químicos médios do que a maioria dos métodos não químicos. Entretanto, isto deve ser considerado um investimento porque, como disse Moretti, em áreas onde existe resistência aos herbicidas, ele espera que a tecnologia do Grupo Zasso tenha um custo menor eventualmente comparado a múltiplas aplicações químicas. Coutinho ressalta que este é um investimento inteligente.

À primeira vista parece uma despesa adicional, mas com a eficácia da ferramenta, os resultados ecologicamente corretos são muito positivos e, a longo prazo, a diminuição efetiva do uso massivo de herbicidas, com certeza a tecnologia compensa a si mesma e é viável para as culturas.

Co-CEO Sergio Coutinho – Zasso Group AG

Os agricultores americanos que participarão da pesquisa adotando a tecnologia terão que seguir protocolos de segurança, assim como todos os clientes da empresa no Brasil e na Europa.

A pessoa que opera a máquina não corre o risco de choque elétrico, mas é preciso ter cuidado ao aplicá-la.

Assistente Prof. Marcelo Moretti – Oregon State University

Durante os ensaios, a equipe da Moretti testará a eficácia do método em diversos tipos,

Oportunidade para o mercado Latam

Os Estados Unidos e o Canadá são os maiores produtores e consumidores mundiais de mirtilos. No hemisfério sul, Chile e Peru são os principais produtores desta fruta e o Brasil também é cultivado em cidades de baixo clima.
A fruta tem um sabor agridoce e características funcionais. Com o consumo se tornando popular no mundo e no território nacional por seu alto teor de antioxidantes naturais, especialmente por seu uso em confeitaria. Com a adesão de novos produtores de mirtilo no país também cresce a possibilidade de implantação da tecnologia Zasso Group aqui em outra cultura.